Jiu-jitsu

Origem


Existem várias versões sobre onde nasceu o Jiu-Jitsu,  porém a maioria dos grandes historiadores atribuem como local de origem a Índia, berço das religiões e de cultura inigualável. Estes historiadores defendem que seus criadores foram os Monges budistas, pois possuiam grande saber e perfeito conhecimento do corpo humano, além disso precisavam se defender sem o uso de armas (prática contrária ao regime Budista), dentro desta atmosfera mágica foram capazes de criar uma das mais perfeitas e completas formas de defesa pessoal de todas as épocas, o JIU-JITSU.


Propagação


Segundo historiadores a disseminação do JIU-JITSU pela Ásia viria por volta  de 250 AC, quando reinou na Índia DEVANAMPRIYA PRIYADARSIM, conhecido como rei ASOKA – 2 séculos depois de BUDA.
            Abraçado ao Budismo, Asoka o disseminou criando milhares de Monastérios  dentro e fora da Índia, e com ele disseminou-se o JIU-JITSU, atingiram o Ceilão, a Birmânia e o Tibet. Depois, o Sião e todo o sudeste da Ásia, posteriormente, a China, e, finalmente, o Japão – onde cresceu e tomou grande impulso, migrando em seguida para o Ocidente.

O Jiu-Jitsu é mundialmente conhecido como a “Arte Suave”, pois não exige o uso da força bruta, permitindo aos mais fracos defender-se e derrotar adversários fisicamente mais fortes.


Jiu-Jitsu no Brasil



Por volta de 1917, chegava ao Brasil o professor e campeão mundial de JIU-JITSU, KONSEI MAEDA, conhecido como CONDE KOMA – que obteve grandes vitórias, em todo mundo, sobre todas as formas de lutas.
            Em Belém do Pará, o professor Koma passou a lecionar o verdadeiro JIU-JITSU, a seu dileto aluno Carlos Gracie, que chegando ao Rio de Janeiro (em 1920) acompanhado de seus irmãos mais novos, fundou a primeira academia de JIU-JITSU (localizada à Rua Marquês de Abrantes, Praia do Flamengo). 
A partir daí, o JIU-JITSU passou a ser difundido com sangue e suor, a luta de kimono, desconhecida para os brasileiros foi-se impondo, através de vitórias contra todas as formas de luta que aqui existiam, como a Capoeira, a Greco-Romana, o Boxe e, mais tarde, quando aqui chegou, o Judô Esportivo e (recentemente) o Karatê-Dô esportivo.
            Lutas épicas e memoráveis de Hélio Gracie (contra adversários fisicamente mais fortes) colocaram o JIU-JITSU brasileiro acima de todas as demais formas de lutas, as sucessivas vitórias de homens franzinos contra gigantes musculosos fizeram com que, bem cedo, os mais incrédulos acreditassem na invencibilidade do JIU-JITSU.
Após anos de lutas e de estudos, desenvolveu-se um verdadeiro Estilo Brasileiro de JIU-JITSU, com aprimoramento da luta de chão a um nível excepcional.
Atualmente o JIU-JITSU Brasileiro encontra-se em plena expansão à nível mundial, conseqüência de um trabalho que teve seu início na década de 20, através de Carlos Gracie, que repassou aos seus irmãos os conhecimentos recebidos de Conde Koma. Mais adiante, em fase posterior, Hélio Gracie, discípulo e seguidor fiel das idéias de seu irmão mais velho, manteve a tradição, ao tempo em que aguardava a vinda de novas gerações.